Páre e pense no seu maior ídolo. Aquele famoso (mesmo sem tanta fama) que você adora. Pensou? O que você faria se estivesse com ele AGORA? Pularia, gritaria, espernearia, escandalizaria o momento. Right? Right. O que você ganharia com isso? Eu me revolto com teenagers que passam semanas fazendo cartazes do tipo "Sandy, você é tudo!", "Xuxa, eu te amo!", "Bruno e Marrone, quero dormir na praça com vocês!" (depravada e atacada de sem-teto). Isso não faz o menor sentido: todas aquelas cartolinas e papéis-cartões com as pontas amassadas, purpurinas dói-na-vista, faixas vermelhas com letras brancas e corações nas bochechas pra lá de rosadas. Um tédio. Agora, tá. Você tá de cara com seu ídolo. "Fulano, sou sua maior fã!". "Ah, obrigada... toma meu autógrafo." The end. Você fica todo feliz (pula, grita, esperneia, escandaliza) porque tem um super pedaço de papel com a assinatura do seu ídolo. E dái? É só um papel. Mísero papel. Ok, ok, ok, ok. Eu sei que todos estão loucos pra me atirar uma pedra, mesmo sabendo que ninguém lê essa porcarêaqui! Mas eu não acho errado você admirar o trabalho de alguém. O absurdo é colocar um estranho em primeiro lugar. Só faltava essa.
FOTO: EGO, na globo.com
FOTO: EGO, na globo.com
Um comentário:
eu tenho uma autógrafo do Pelé.
quando minha vó morava em antos, era vizinha de um amigo dele. um dia encontrou o Pelé e pediu um atógrafo para cada neto, hehehe!
nem sei onde está o meu!
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